Sonho...

Doí muito quando penso em ti...
Quando falo contigo...
Quando te vejo com ela...
Tudo isso porque eu te amo e tu não viste, não vês...
Se tu me desses uma oportunidade
De te mostrar o quanto gosto de ti...
O mundo poderia acabar
Que eu ainda estaria ali bem pertinho de ti
E ninguém nos iria separar,
Pois o mundo eu iria enfrentar
Para ao teu lado ficar.
Nem a morte iria conseguir nos separar...
Mas isso é só um sonho.
E todo o sonho tem um fim.
Caio na realidade e vejo que não é assim.
Pois na realidade...
Tu és só um sonho distante...

Vera Augusto

Paixão

Disse que tu eras força,
e da queda de água chamei-te de rebento.
Disse que eras consolo,
E do meu ser chamei-te existência.
Disse que eras para mim insegurança,
E da minha vida chamei-te adolescência.
Disse que tu eras inconsequência,
E do mar chamei-te revolto.
Disse que eras dualidade,
e da rosa chamei-te espinho.
Disse que eras sofrer,
e da realidade chamei-te travo.
Mas, ai de mim, por que fui dizer que tu eras paixão?
E do amor chamei-te... impossível!

Vera Augusto (dedicado a ti...)

O Verdadeiro Amor...

A noite estava calma
No escuro da noite surgiu a lua
E dela vinha uma luz que alumiava a noite.
As estrelas, como se cumplices,
Brilhavam ainda mais
Do que em qualquer outra noite.
Uma brisa suave refrescava a noite quente,
Senti nas tuas palavras que eras sincero
E que me amavas de verdade.
Sussurravas-me palvras de amor
Que me deixaram alucinada e sem palavras.
Apesar de nada saber sobre ti
Sinto que nos conhecemos desde sempre,
É como se nunca estivéssemos estado separados.
E apesar da distância física
O que sentimos um pelo outro
Ultrapassa todas as barreiras metafísicas
Pois as nossas almas
Estão unidas para todo o sempre.

Vera Augusto
As horas passavam
Tal como a areia passava
Por entre os meus dedos.
As ondas rebentavam suavemente,
Ao longe, como se sussurrando na noite calma.
A luz que imanava da Lua
Iluminava a praia.
Não te senti aproximar...
Apenas ouvi a tua voz sussurrando-me
Ao ouvido palavras de amor
Que há muito esperava ouvir
Olhaste para mim...
E na pureza do teu olhar vi
Que estavas a ser sincero.
Puxaste-me para ti
E senti o meu corpo tremer...
Envolveste-me nos teus braços,
Levantaste o meu rosto
E entre o medo e a emoção
Beijaste-me.
Os teus lábios tocaram nos meus
E todo o meu eu estremeceu.
Primeiro deste-me um beijo inerte e sem fôlego.
Foi como se o tempo parasse
E teimasse em não querer avançar.
Olhei para o céu...
As estrelas começaram a brilhar,
A Lua escondeu-se e o mar sossegou.
A emoção era muita
E a vontade de continuar
Ainda maior.
A medo deixei-me levar...
Deixei que me controlasses...
As tuas mãos percorreram o meu corpo
E as minhas o teu.
Por momentos tornamo-nos um só
Unidos pela força do nosso Amor.

Vera Augusto

Tu...

Sabes...
Há certas coisas que os sonhos levam
Que os sonhos não realizam.
Um bem precioso que os meus sonhos levaram
Foste tu...

Tu...
Que eras tudo para mim.
Que me alegravas
Quando eu estava triste,
Que me fazias vibrar em momentos de solidão.
E agora...
O que fizeste?
Partiste e levaste o meu coração...

Só me resta a recordação
Uma ilusão branca e negra,
Que cai entre os dias alegres de nós os dois,
Os dias que passaram e não voltarão.

Agora sim, não tenho ninguém.
Tu partiste, chegou a solidão...

Não quero que voltes, mas sim...
Que me deixes sofrer,
Porque a pessoa que tu tinhas, ela vai morrer...
Agora ela está sozinha,
Sozinha ela irá vencer.

Vera Augusto (Para ti... I miss you a lot...)

Eras assim...

Eras assim, tinhas esse olhar
A mesma graça, o mesmo ar.
Coravas da mesma cor
Daquela que eu vi
Quando eu sonhava de amor
Quando em sonhos me perdi.

Eras assim, no teu falar
Ingénuo e quase vulgar
Tinha o poder da razão
Que penetra e seduz
Não era fogo, mas luz
Que irradiava do teu coração.

Dos olhos tinhas esse lume
No corpo este perfume
Um cheiro triste
Que por ti descia
Como alguém que te envolvia
Que te adoçava quando partiste.

Vera Augusto

Amor?

Tentar mudar qualquer pessoa
É invadir a sua personalidade.
É muito melhor e maduro
Conviver respeitando o jeito do outro.
Muitas pessoas dizem que o amor é cego!
Mas será que chamamos a esse tipo de relacionamento amor?
Dificilmente...
O amor não é cego!
E, com certeza, é mais apropriado dizer que o amor,
De vez em quando, faz de conta que é cego.
A verdade é que o amor romântico
É maduro e nos dá um poder de visão inegualável.
O amor verdadeiro é puro, exige habilidade
E disposição para ver o nosso par,
Como ele realmente é, com os defeitos e virtudes.
E quando se ama tem que haver uma consideração
Digna de felicidade, respeito suficiente
E luta por essa aventura.

Vera Augusto

Momentos que ficam para sempre...


















Há momentos que nos marcam para sempre, alguns bons outros maus, aqui mostro-vos alguns bons momentos que ficaram registados em fotografia para a posterioridade. A todos aqueles que os têm proporcionado obrigada e espero que estes continuem.

fofos e doces para todos vocês